Carlsberg Cup: V. Setúbal-Sporting, 0-0, 3-2 g.p. (crónica)
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Carlsberg Cup: V. Setúbal-Sporting, 0-0, 3-2 g.p. (crónica)
O V. Setúbal conquistou este sábado a primeira edição da Taça da Liga. Os sadinos dobraram pela quarta vez os leões nesta época. E de uma forma que ainda não tinha acontecido. E uma forma que tem sido uma espécie de «cruz» que a equipa de Alvalade tem carregado este ano e que terminou no calvário para os lisboetas em época pascal. O Vitória ganhou a primeira Carlsberg Cup na macacão de pontapés da marca de grande penalidade.
As equipas conhecem-se bem, o figurino não surpreendeu. O Sporting, como Paulo Bento quer, a tentar ter a posse de bola para, assim, poder dominar o andamento do jogo. O Vitória a colocar como é hábito três avançados sem lugar específico a tentarem baralhar a defensiva contrária, com mais dois médios no apoio.
Carvalhal gosta que a sua equipa tape, primeiro, a forma de jogar deste Sporting e, na primeira parte, isso foi tão muito bem conseguido, com o recuo também habitual de quatro destas unidades para ajudar Sandro na segunda linha defensiva tapando todos os caminhos aos leões, que os sadinos tinham também mais bola apara atacar.
Não é que tenha havido alguma superioridade de especial de uma equipa sobre outra num primeiro tempo sem ocasiões de golo, mas o cenário era o que mais agrava ao Vitória. Deixar o Sporting sem soluções (as bolas por alto são um recurso que a baixa média de altura da equipa leonina não compensa) abria o caminho para a equipa de Setúbal jogar como tanto gosta na (contra-)resposta ou, se possível, no erro.
Aos 14 minutos a água pareceu encaminhar-se para o moinho sadino. Abel teve de carregar Pitbull à entrada da área para que uma perda de bola de Miguel Veloso em zona de risco não causasse deixasse Rui Patrício com a perspectiva de ter um adversário isolado à sua frente. Sem nada para além disso, o jogo assim prosseguiu até já depois do intervalo.
Uma bola no poste sem defesas como maior ocasião
Novo erro dos leões quando ainda nada tinha sido alterado por equipas ou treinadores quase deu golo ao Vitória. Um mau pontapé de Rui Patrício deu a bola aos sadinos para o contra-golpe. Veloso travou-o com falta. Pitbull marcou o livre com os leões lentos a acertarem as marcações entre a barreira e a área e a bola só foi devolvida pela base do poste, com o guardião batido.
Aos 50 minutos aconteceu a primeira oportunidade de golo sem que os guarda-redes tivesem feito qualquer defesa apertada. E parece ter sido a possibilidade de ficar a perder perante uma equipa que aumenta tremendamente as hipóteses de fazer o segundo golo se marca primeiro (jogando como tanto gosta) que arrebitou os leões e os levou a imprimirem mais velocidade no jogo. A necessária para, então, «apertarem» o Vitória mais junto da sua área.
O Sporting passou a ter bem mais a bola a circular entre os passes dos seus jogadores e a equipa sadina foi obrigada a recuar a segunda linha defensiva para mais perto da sua área. O Vitória não se limitou a recuar, porém, mas o contra-golpe já era dado por sectores mais distantes entre si.
Mas sem desequilíbrios de maior, a melhor ocasião dos leões aos 64 minutos (quando uma incursão de Simon na área sadina terminou com um remate do montenegrino muito perto do poste, mas que nem obrigou à defesa de Eduardo) foi ficando para trás e num «reequilíbrio de forças» caminhou-se para o final.
Um final cuja forma já estava pré-designada se não houvesse golos nos 90 minutos. A marcação de pontapés da marca de grande penalidade para que houvesse finalmente golos e houvesse também um vencedor. O Sporting ficou com o expoente máximo da época em relação ao estigma dos «penalties» sendo batido perante um V. Setúbal indiferente ao modo como já vai coroando com a primeira taça de 2008 uma época em que, para si, o adversário só tem deixado marcas de boas recordações.
As equipas conhecem-se bem, o figurino não surpreendeu. O Sporting, como Paulo Bento quer, a tentar ter a posse de bola para, assim, poder dominar o andamento do jogo. O Vitória a colocar como é hábito três avançados sem lugar específico a tentarem baralhar a defensiva contrária, com mais dois médios no apoio.
Carvalhal gosta que a sua equipa tape, primeiro, a forma de jogar deste Sporting e, na primeira parte, isso foi tão muito bem conseguido, com o recuo também habitual de quatro destas unidades para ajudar Sandro na segunda linha defensiva tapando todos os caminhos aos leões, que os sadinos tinham também mais bola apara atacar.
Não é que tenha havido alguma superioridade de especial de uma equipa sobre outra num primeiro tempo sem ocasiões de golo, mas o cenário era o que mais agrava ao Vitória. Deixar o Sporting sem soluções (as bolas por alto são um recurso que a baixa média de altura da equipa leonina não compensa) abria o caminho para a equipa de Setúbal jogar como tanto gosta na (contra-)resposta ou, se possível, no erro.
Aos 14 minutos a água pareceu encaminhar-se para o moinho sadino. Abel teve de carregar Pitbull à entrada da área para que uma perda de bola de Miguel Veloso em zona de risco não causasse deixasse Rui Patrício com a perspectiva de ter um adversário isolado à sua frente. Sem nada para além disso, o jogo assim prosseguiu até já depois do intervalo.
Uma bola no poste sem defesas como maior ocasião
Novo erro dos leões quando ainda nada tinha sido alterado por equipas ou treinadores quase deu golo ao Vitória. Um mau pontapé de Rui Patrício deu a bola aos sadinos para o contra-golpe. Veloso travou-o com falta. Pitbull marcou o livre com os leões lentos a acertarem as marcações entre a barreira e a área e a bola só foi devolvida pela base do poste, com o guardião batido.
Aos 50 minutos aconteceu a primeira oportunidade de golo sem que os guarda-redes tivesem feito qualquer defesa apertada. E parece ter sido a possibilidade de ficar a perder perante uma equipa que aumenta tremendamente as hipóteses de fazer o segundo golo se marca primeiro (jogando como tanto gosta) que arrebitou os leões e os levou a imprimirem mais velocidade no jogo. A necessária para, então, «apertarem» o Vitória mais junto da sua área.
O Sporting passou a ter bem mais a bola a circular entre os passes dos seus jogadores e a equipa sadina foi obrigada a recuar a segunda linha defensiva para mais perto da sua área. O Vitória não se limitou a recuar, porém, mas o contra-golpe já era dado por sectores mais distantes entre si.
Mas sem desequilíbrios de maior, a melhor ocasião dos leões aos 64 minutos (quando uma incursão de Simon na área sadina terminou com um remate do montenegrino muito perto do poste, mas que nem obrigou à defesa de Eduardo) foi ficando para trás e num «reequilíbrio de forças» caminhou-se para o final.
Um final cuja forma já estava pré-designada se não houvesse golos nos 90 minutos. A marcação de pontapés da marca de grande penalidade para que houvesse finalmente golos e houvesse também um vencedor. O Sporting ficou com o expoente máximo da época em relação ao estigma dos «penalties» sendo batido perante um V. Setúbal indiferente ao modo como já vai coroando com a primeira taça de 2008 uma época em que, para si, o adversário só tem deixado marcas de boas recordações.
supermario64- Soldado
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Re: Carlsberg Cup: V. Setúbal-Sporting, 0-0, 3-2 g.p. (crónica)
foi um bom jogo de futebol,mas o vitória pelo aquilo que fez durante os 90 minutos nao merecia esta vitória!
el_capiton- Soldado
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